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Unicelularidade Pluricelularidade

 

 

 

Não existe nenhuma teoria que seja completamente correta sobre como é começou a existência de vida nao Terra, mas existem muitas que se aproximam do que achamos explicar de uma forma correta.

 

No início da formação da Terra, a Terra estava sujeita a temperaturas muito elevadas, inexistia de uma atmosfera, deu-se o arrefecimento da crosta terrestre, não existia água na superfície, havia períodos de intenso vulcanismo, e bombardeamentos meteoríticos permanentes, o que fez com que o aparecimento de vida não existisse tal como o conhecemos hoje.

Com o passar do tempo, as condições começaram a mudar até que ocorreu a formação do primeiro ser vivo.

Esse ser vivo, pensa-se que era unicelular .

 

A simplicade dos organismos unicelulares e a informação que podemos retirar quando estamos a estudar os fósseis são os principaos argumentos que apoiam que o primeiro organismo a existir era procarionte e foi o que deu origem a formação de todos os outros que exstem na Terra.

 

Para os conhecermos melhor, organizamo-los de acordo com a sua categoria, como por exemplo:

a) os seres procariontes e os seres eucariontes. Estão organizados de acordo com a organização celular. As procariontes não apresentam núcleo diferenciado nem estruturas membranares e as eucarióticas apresentam. 

 

Para tentarmos explicar o aparecimento dos seres eucariontes a partir dos seres procariontes utilizamos vários modelos, tais como:

 

MODELO AUTOGENÉTICO

Este modelo defende que as células eucarióticas apareceram a partir de células procariotas que desenvolveram organelos endomembranares a partir de invaginações existentes na membrana plasmática que terão sofrido especializações nas suas funções.

 

Argumentos a favor:

a)Continuidade física e semelhança estrutural entre as membranas celulares internas e externa.

 

 

Argumentos contra:

a)Este modelo não teve grande aceitação pela comunidade científica pois não esclarece a especialização das membranas invaginadas, nomeadamente as mitocôndrias e cloroplastos.

b)Era de esperar que as mitocôndrias e os cloroplastos que resultaram da invaginação tivessem o DNA semelhante ao DNA do núcleo e isso não acontece.É como se a célula se tivesse auto gerado.

 

MODELO ENDOSSIMBIÓTICO (Teoria endossimbiótica)

Este modelo que foi proposto por Lynn Margulis, e diz que as células eucarióticas terão aparecido por associação simbiótica com outros seres procariontes primitivos. A célula terá resultado de uma associação entre organismos diferentes em que um deles vive no hospedeiro (endossimbiose, ser- endossimbionte), e em que os dois organismos beneficiam da associação..Os seres hospedeiros passaram a ser organelos, tendo o cloroplasto vindo da incorporação de um ser procarionte fotossintético , e as mitocôndrias de procariontes aeróbios e com grande capacidade respiratória .

 

Argumentos contra:

a) Este modelo não explica a formação do núcleo e outros organelos intracelulares

 

Argumentos a favor:

a) Este é o modelo mais aceite pela comunidade científica e assenta nos princípios das relações simbióticas.

b) A simbiose é um processo comum na natureza, ainda hoje se verificam relações endossimbióticas entre bactérias e alguns seres eucariontes.

c) O DNA, os ribossomas e as estruturas membranares das mitocôndrias e dos cloroplastos são estruturas muito semelhantes às dos seres procariontes, não está associado às histonas, como nos eucariontes;

d) As mitocôndrias e os cloroplastos possuem ribossomas próprios (semelhantes aos das células procarióticas) e são capazes de sintetizar as suas próprias proteínas e de se dividir de forma independente do núcleo da célula onde se encontram, para além de a síntese proteica das mitocôndrias e cloroplastos serem inibidas por substâncias do procariontes;

e) O aminoácido inibidor da cadeia polipeptídica da mitocôndria e do cloroplasto é o mesmo dos seres procariontes;

f) Os cloroplastos possuem ribossomas com características semelhantes aos procariontes.

 

 

 

Como podem ter aparecido os seres multicelulares?

 

As células maiores teriam maior probabilidade de sobrevivência.

 

Quando o volume da célula aumenta, o aumento da área da superfície, membrana plasmática, não cresce ao mesmo ritmo, por exemplo se a célula aumentar 64 vezes, o aumento da área da membrana citoplasmática é apenas de 16 vezes, o que significa que há muito mais citoplasma, há muito maior metabolismo e a área da membrana tem de realizar, proporcionalmente, maior quantidade de trocas em menos área do que nas células mais pequenas. Acima de um tamanho crítico, as trocas entre as células o exterior não ocorrem com a brevidade necessária e a célula morre.

 

Os seres vivos unicelulares, como não se conseguiam converter em organismos com células maiores, juntaram-se e através de relações de simbiose, juntaram-se e tomaram proveito disso em colónias.

 

O processo evolutivo prosseguiu no sentido do aumento do volume do organismo, aparecendo a multicelularidade. Assim, cada um começou a desempenhar a sua função, juntando-se e formando organismos multicelulares.

 

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